
IA como hype: potência ou armadilha?
Segundo a Adobe (2023):
- 61% dos consumidores preferem marcas com comunicação autêntica;
- 59% desconfiam de conteúdos feitos por IA sem transparência ou sensibilidade;
- O recado é claro: não basta ser rápido. É preciso ser relevante, verdadeiro e humano.
Criatividade: ainda é um ativo insubstituível
A IA sabe o que foi dito. Mas só o ser humano sabe o que nunca foi dito antes. Enquanto os modelos generativos aprendem com padrões já existentes, a criatividade humana rompe padrões, cria contextos, provoca emoções e constrói narrativas que ficam.
A consultoria McKinsey revelou que marcas que combinam dados + criatividade têm 2,5 vezes mais chances de superar seus concorrentes em performance. Ou seja: não se trata de IA versus humanos, mas de IA com humanos, e com estratégia.
Case real: Heinz e a IA com alma
4 alertas para quem usa IA no marketing
1. IA não entende contexto cultural
2. Automação sem alma afasta, não aproxima
3. Uso desgovernado gera ruído de marca
Sem filtro humano, a IA pode contradizer o tom da marca, perder coerência ou até reproduzir preconceitos existentes nos dados de treinamento.
4. O diferencial está na curadoria humana
Como usar IA com estratégia (e com alma)
Separamos caminhos práticos para transformar a IA em aliada da criatividade:
- Para franquias: use IA para personalizar comunicações locais com base em dados regionais, mantendo a consistência da identidade da marca.
- Para criativos: use a IA como ponto de partida, não de chegada. Deixe que ela sugira, mas refine, questione, ressignifique.
- Para times de marketing: combine IA com análise de comportamento real do público, dados de sentimento e insights culturais.
- Para branding: garanta que qualquer conteúdo gerado respeite a narrativa, o propósito e os valores da marca.
Criar é humano e sempre será
Por mais avançadas que sejam as ferramentas, as histórias que tocam, inspiram e transformam continuam nascendo de gente para gente. A IA pode ajudar a contar essas histórias. Mas quem as vive, interpreta e compartilha com intenção, somos nós.
A criatividade é o que diferencia marcas memoráveis de marcas esquecíveis. E isso não se gera em segundos, com um prompt. Isso se constrói com repertório, sensibilidade, escuta e coragem para sair do óbvio.
O futuro não é robô vs. humano, é robô + humano
Na Cadabra, acreditamos em tecnologia a serviço da estratégia, da criatividade e da conexão verdadeira com o público. A IA pode (e deve) ser explorada como aliada poderosa. Mas quem faz campanhas inesquecíveis são pessoas com visão, ousadia e empatia. Em vez de temer a IA ou embarcar no hype sem critério, nosso convite é: use com inteligência. Use com intenção. Use com alma.
Eu quero construir uma conexão com meu público
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