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Aprenda com os erros: marcas que erraram feio no marketing e o que a sua pode evitar

No marketing, ninguém está imune a falhas. Nem mesmo as gigantes globais.
Marcas com equipes inteiras dedicadas à comunicação, acesso a pesquisas e orçamentos milionários já tropeçaram publicamente de maneiras que viraram manuais do “o que não fazer”.
Mais do que rir (ou se assustar) com essas histórias, vale tratá-las como estudo de caso. Cada erro revela muito mais do que uma má decisão: mostra a importância de ouvir o público, respeitar o contexto e construir campanhas com verdade, clareza e consistência.
O branding não vive de acertos. Ele é fortalecido pelas escolhas conscientes — inclusive nas crises.

Pepsi e Kendall Jenner: um protesto que não refrescou ninguém (2017)

O que aconteceu? A Pepsi lançou um comercial onde Kendall Jenner abandona um ensaio fotográfico para se juntar a um protesto genérico. No auge da tensão social nos EUA, a narrativa concluía com a modelo oferecendo uma Pepsi a um policial — resolvendo simbolicamente o conflito.

Por que deu errado? Porque reduziu uma pauta séria (justiça racial e brutalidade policial) a um gesto publicitário superficial. O vídeo foi interpretado como desrespeitoso e oportunista. A Pepsi retirou o comercial do ar em menos de 24 horas.

Lições profundas:

Burger King e o tweet que virou pesadelo (2021)

O que aconteceu?

No Dia Internacional da Mulher, o Burger King UK publicou: “Women belong in the kitchen.” A frase era o gancho de uma campanha que visava divulgar oportunidades para mulheres na gastronomia. Mas a explicação só veio depois e não adiantou.

Por que deu errado?

O primeiro tweet, isolado, soou como um reforço a um estereótipo machista. Em um dia que celebra conquistas femininas, o impacto foi devastador. A marca deletou o post e pediu desculpas.

Lições profundas:

Dolce & Gabbana e o fiasco na China (2018)

O que aconteceu?

A marca lançou vídeos publicitários em que uma modelo chinesa tentava comer comida italiana com hashis, em tom claramente irônico. A campanha foi recebida como racista e condescendente.

O agravante?

O agravante? Mensagens privadas de Stefano Gabbana, um dos fundadores, foram vazadas com comentários ofensivos sobre a China. A crise se tornou global.

Por que deu errado?

Impacto real:

A marca foi boicotada por consumidores chineses, influenciadores e celebridades. Teve produtos removidos de plataformas e cancelamento de eventos.

Lições profundas:

GAP e o redesign que durou 6 dias (2010)

O que aconteceu?

A GAP lançou, sem aviso ou construção narrativa, um novo logo minimalista, substituindo seu ícone de décadas.

O problema?

Resultado?

Reversão em menos de uma semana. Um “des-rebranding” histórico.

Lições profundas:

O que conecta todos esses erros?

Esses erros são diferentes em tema, tom e contexto. Mas todos têm algo em comum: eles romperam a confiança entre marca e público. E no branding, confiança quebrada custa caro.

O que sua marca pode fazer para evitar isso?

Não existe fórmula infalível. Mas existe sensibilidade, atenção e consciência. O público mudou. As exigências mudaram. E a cultura não perdoa marcas que erram por descuido ou vaidade.

Criatividade com consciência é a verdadeira ousadia

Na Cadabra, a gente acredita que campanhas criativas não precisam flertar com o risco irresponsável.
A criatividade mais poderosa é aquela que entende o tempo em que vive — e se posiciona com coragem, verdade e escuta.

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